FAB prevê primeiro relatório do acidente em um mês
Parentes das vítimas do acidente aéreo em Vinhedo, no interior de São Paulo, têm alertado sobre falsas vaquinhas e outros possíveis golpes nas redes sociais. A queda do avião da companhia Voepass Linhas Aéreas (antiga Passaredo) na sexta-feira, 9, deixou 62 mortos.
Na manhã deste domingo, 11, menos de dois dias após a tragédia, uma busca pelo Instagram revelou pelo menos quatro perfis sob o nome de Laiana Vasatta, advogada paranaense que estava no avião e atuava em defesa dos direitos de clientes de companhias aéreas.
Criada em agosto, uma das contas que levam o nome dela na rede social pede doações para a família e chega a propagandear o “jogo do tigrinho”, de apostas online. A conta original da advogada foi criada em 2012 e tem mais de 10 mil seguidores.
Ela não é a única que tem sido alvo da criação de perfis falsos. Nomes e fotos das vítimas criados por supostos golpistas dão a entender que são administradas por familiares dos passageiros ou tripulantes que morreram no desastre.
Em nota, a Polícia Civil de São Paulo informou não ter localizado registros de ocorrências relacionadas a esses supostos golpes e salientou estar “à disposição das vítimas para comunicação oficial de qualquer delito desta natureza, a fim de que os fatos sejam devidamente investigados”.